A M¾nica nunca tinha escrito. Um conto, um poema, um verso sequer.Atacou o seu primeiro livro com a sofreguidÒo desse nunca e umacerteza absoluta: sempre quis ser mÒe e quase
desistiu. E, talvez o mais decisivo de todos os ?e?, a noþÒo cristalina (e nem semprecompreendida) de que ser mÒe d¾i. Ela pede ao leitor que respire fundo e embarque nesta viagem consigo. Tu cß tu lß e Ó flor da pele. Vaiexplicar - lhe tudo. Seja mÒe ou n Òo, sonhe ser ou nunca tenhapensado nisso sequer, seja um pai atento ou apenas esforþado. Umacoisa Ú certa: filhas e filhos, todos somos. E, quando terminarmos aleitura, teremos compreendido a M¾nica. Perceberemos sem d·vida alguma que a maior alegria da vida anda de braþo dado com o maior terror. Eque essa danþa faz sentido, Ú necessßria, e sempre acerta o passo emcada sorriso.